| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10368-1 | ||||
Resumo:Em um momento de intenso movimento migratório que se convencionou a chamar "período de migração de massa" do final do século XIX, que alterou ao longo do tempo a composição étnico-racial da população brasileira, diversos indivíduos escravizados e livres, brasileiros e estrangeiros de diversos países experimentaram um perfil de mortalidade característico de acordo com suas condições de vida e acesso a recursos. Este artigo revisita os registros de enfermos da Santa Casa de Misericórdia de Campinas e do Registro Civil de óbitos dos cartórios de Conceição e Santa Cruz de Campinas para investigar os diferenciais de mortalidade por condição de liberdade e nacionalidade, contextualizando a exposição de cada grupo a fatores de risco e recursos que influenciaram uma experiência de mortalidade e morbidade diferenciada desses subgrupos da população. A condição de liberdade foi um recurso essencial para maior sobrevivência na sociedade escravista brasileira. Estrangeiros foram o grupo mais afetado pelas crises de febre amarela, mas apresentaram maiores chances de sobrevivência no hospital da Santa Casa de Misericórdia. Palavras-chave:
Mortalidade, Morbidade, Século XIX
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