| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10552-1 | ||||
Resumo:O objetivo do artigo é identificar se existe uma relação de complementaridade entre a migração e a pendularidade nas Regiões Metropolitanas de Curitiba (RMC), de Londrina (RML) e de Maringá (RMM), situadas no estado do Paraná, na região Sul do Brasil, entre 2000 e 2010. Uma análise descritiva e explicativa dos microdados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 mostram que a RMC apresenta uma migração muito expressiva do núcleo para os municípios do entorno e a pendularidade é muito significativa do entorno para o núcleo, demonstrando uma contrapartida entre os movimentos, o que indica uma complementaridade entre eles. Na RML e na RMM, a migração intrametropolitana se apresenta de forma mais multidirecional onde a migração do entorno para o núcleo e entre os municípios do entorno também são significativas, até mais do que o fluxo do núcleo para o entorno. No caso do fluxo pendular, o deslocamento para o trabalho do entorno para o núcleo se mostra significativo. Quando se analisa a complementaridade entre a migração e a pendularidade, expressa pelos percentuais dos indivíduos que migram do núcleo para o entorno e se tornam pendulares de saída, a RMC apresenta um índice mais significativo que da RML e RMM. Quando se observa o percentual dos indivíduos que migram do núcleo metropolitano para o entorno, que se tornam pendulares de saída e que trabalham na origem migratória, o valor é alto para as três regiões analisadas. No entanto, a RMC apresenta uma migração muito mais concentrada do núcleo para o entorno, além de um percentual maior de migrantes que se tornam pendulares de saída e, essa pendularidade ocorre predominantemente para a origem migratória. Isso mostra que a relação de complementaridade na RMC é muito mais expressiva do que na RML e na RMM. Palavras-chave:
migração, pendularidade, complementaridade
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