| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10573-1 | ||||
Resumo:A agricultura nas metrópoles tem sido considerada uma atividade residual e com baixa expressividade no que se refere aos ganhos econômicos. Somado a isso, as concepções reducionistas e dicotômicas em torno do urbano e rural tendem a criar uma incompatibilidade dos usos agrícolas na metrópole, o que acaba sendo agravado pelas lacunas e desarticulações de informações sobre esse campo em contextos de urbanização. Em busca de aprofundar a compreensão da agricultura em contextos metropolitanos e reverter as invisibilidades, o grupo AUÊ! – Estudos em Agricultura Urbana da Universidade Federal de Minas Gerais tem construído coletivamente uma abordagem não dicotômica - entre rural e urbano, campo e cidade, urbano e natureza – que influencia formas de fazer pesquisa mais próximas das dinâmicas locais e regionais no que se refere à população, à natureza e aos espaços das diversas iniciativas e experiências de agricultura na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo deste trabalho é discutir abordagens teórico-metodológicos, apontar algumas reflexões e apresentar formas de fazer pesquisa que buscam avançar nos estudos sobre população, agricultura e meio ambiente. O trabalho tem como base o artigo “Buscando uma demografia da agricultura urbana na RMBH: primeiras aproximações” (ALMEIDA et al., 2014), em que se pretende avançar nas compreensões e principais temáticas abordadas. Inicia-se com um breve panorama sobre os principais referenciais teóricos que norteiam e ampliam a construção das abordagens e metodologias; segue-se por uma breve caracterização da população e dos espaços das agriculturas na RMBH – termo no plural para expressar a diversidade de relações entre sujeitos, natureza e espaço metropolitano; e finaliza com a apresentação dos modos de fazer e alguns resultados do eixo de trabalho “Caracterização e Mapeamento das agriculturas na RMBH” do grupo AUÊ!/UFMG. Palavras-chave:
agriculturas, região metropolitana, urbanização
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