| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10583-1 | ||||
Resumo:Os dados empíricos são o ponto de partida para análise da mobilidade humana, uma vez que permitem a calibração e validação de modelos e, dessa forma, um conjunto de fontes de dados são úteis a essa análise: Censos; Pesquisas de Origem e Destino; mensuração de fluxos de dinheiro e ligações telefônicas; rastreamento de GPS de celulares ou outras fontes; meios de pagamento de sistemas de transporte públicos; dentre outros. O registro de viagens por aplicativos são uma forma de captar movimentos humanos no espaço e, se por um lado as companhias geralmente não disponibilizem informações sociais e demográficas de seus usuários e os dados serem limitados ao universo de clientes cadastrados nas plataformas, por outro lado as pegadas digitais de milhões de indivíduos são registradas por diversos dispositivos a todo instante de forma ininterrupta. O objetivo deste artigo é analisar a mobilidade humana em duas regiões selecionadas no estado do Rio de Janeiro: a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e uma áreas composta por 26 municípios próximos às regiões Norte e Noroeste Fluminense por meio de dados do Aplicativo BlaBlaCar e dos Censos Demográficos de 2000 e 2010. Uma hipótese inicial é procurar por padrões que indiquem o uso do aplicativo para mobilidade casa-trabalho, hipótese que foi inicialmente refutada para a Região Metropolitana, tendo em vista a densa rede de transporte público aparentemente minimiza a relevância das caronas. Entretanto, essa mesma hipótese, embora não confirmada não foi refutada, para a região da Bacia de Campos, que, apresentou uma alta proporção de viagens realizadas internamente em horários e dias da semana coerentes com um movimento típico casa-trabalho. Palavras-chave:
Movimentos Pendulares, Big Data, Rio de Janeiro
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