| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10590-1 | ||||
Resumo:Dados de pesquisas que investiguem a gravidez são escassos, mas o painel rotativo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), permite observar a dinâmica laboral e educacional das famílias antes e depois do nascimento de bebês. Este artigo demonstra que, enquanto a probabilidade de trabalhar dos futuros pais não se altera, a das mães cai fortemente conforme o nascimento se aproxima. A proporção de mães trabalhando sem cobertura previdenciária é reduzida em quase dois terços no ano anterior ao nascimento do filho e dobra três trimestres depois. Já a proporção de mães que têm trabalho com contribuição previdenciária diminui mais suavemente até que a maioria esteja em licença maternidade, mas acelera a queda ao fim da estabilidade legal. Enquanto o percentual dos pais que não estudam nem trabalham no mercado oscila ao redor de 8,7%, o das mães sobe de 31,8%, um ano antes, até 54,5%, três trimestres depois do nascimento, chegando a 65,5% entre as jovens de 15 a 24 anos de idade. Palavras-chave:
Gravidez, Gênero, Trabalho
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