| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10591-1 | ||||
Resumo:O conceito de vulnerabilidade tem assumido uma relativa importância no âmbito dos estudos ambientais e sociais nas últimas décadas. Sua aplicação sistemática em disciplinas distintas como a geografia, a sociologia e a psicologia, bem como, a sua expressão por meio de indicadores sintéticos e representações cartográficas, evidencia os avanços teóricos e metodológicos já alcançados por pesquisadores dedicados ao tema. Não obstante, essa disseminação conceitual tem suscitado discussões acadêmicas no que concerne às fundações epistêmicas do conceito de vulnerabilidade e à sua operacionalização como argumento científico para aplicação de políticas públicas por tomadores de decisão. O objetivo deste artigo é refletir sobre as convergências e divergências teórico-metodológicas que circunscrevem o conceito de vulnerabilidade. Ademais, este trabalho intende, sobretudo, discutir os desafios em harmonizar abordagens qualitativas e compreensivas, aplicadas a partir do nível local, a modelos heurísticos quantitativos de análise da vulnerabilidade. Dessa forma, propõe-se a possibilidade de uma visão fenomenológica como forma de complementar avaliações de risco e vulnerabilidade sociais e ambientais em seus múltiplos aspectos, reconhecendo a importância das experiências vividas na constituição do capital social, suas limitações e apontamentos em direção a utilidades analíticas. Palavras-chave:
resiliência, perigo, subjetividade
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