| IX Congreso - ALAP 2020 | Resumo: 10630-1 | ||||
Resumo:As repercussões e os novos cenários de saúde pública e da economia global suscitados pela pandemia de COVID-19 estão demandando esforços da comunidade científica em todo o mundo. Diante deste contexto, este trabalho visa analisar a disponibilidade de recursos de saúde nos nove estados do Nordeste brasileiro. O Nordeste é caracterizado como região menos desenvolvida do país e a segunda maior em termos de população. O estudo tem método descritivo analítico, e consiste na análise de disponibilidade de recursos materiais (leitos; equipamentos) e humanos (profissionais) em Saúde, a partir do cálculo de indicadores sugeridos pela OMS e pelo Ministério da Saúde do Brasil. Os dados foram obtidos em registro de domínio público, como o portal IBGE Estados, a plataforma do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e os sites de conselhos profissionais. Os principais resultados apontam para diferenças intrarregionais no acesso aos recursos em Saúde, que podem refletir diferentes perfis de demanda assistencial de cada UF. Entretanto, os dados disponíveis não refletem como a demanda da população é atendida, mas sim o que é disponibilizado para ela. O Maranhão esteve repetidamente colocado em última posição nos indicadores aqui estudados; enquanto Pernambuco (PE) destacou-se com as melhores colocações. Isso pode sugerir dois cenários: ou o sistema de saúde de PE pode ensinar às demais UF ou havia sobredisponibilidade dos recursos em PE, o que possibilitaria maior capacidade assistencial ao longo da pandemia em relação às demais UF do Nordeste. Este trabalho ressalta a necessidade de um planejamento estratégico que considere as particularidades regionais e distribua adequadamente os recursos e serviços de Saúde. Palavras-chave:
Recursos em saúde, Nordeste brasileiro, COVID-19.
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